Até que ponto se inspirar no corpo de outra pessoa é bom? Personal das estrelas responde - Quem Acontece

Rodrigo Sangion (Foto: Divulgação)

Sim, inspirar-se em alguém é algo bacana, que nos ajuda a atingir um determinado objetivo. Sonhar, tendo um modelo de inspiração, é o primeiro passo para se realizar algo. E isso se aplica também na transformação que você quer ver no seu corpo. Agora, não queira ter o visual idêntico ao outro. Isso gera uma expetativa desagradável e inatingível, pois somos seres únicos. Ou seja, ninguém será uma cópia. Muito bom o fato de usar, como referência nesse processo, a Izabel Goulart, a Claudia Raia, o Malvino Salvador, o Lucas Lucco ou qualquer outro famoso que você considere ter um corpo bacana. Principalmente sabendo que o visual deles não vem de graça, pois é fruto de muita força de vontade em malhar, ainda que possam ter algumas pitadas de generosidade da genética, no quesito não engordar ou construir massa muscular.

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Izabel Goulart (Foto: Reprodução/Instagram)

Nenhum mortal vem pronto no item corpo perfeito e o photoshop pode enganar em muitos casos. Oras, a nossa top model Izabel, por exemplo, que não precisa de photoshop, diga-se de passagem, malha muito. Mesmo com uma agenda cheia, com viagens para lá e para cá, ela dá um jeito de colocar a atividade física na pauta diária. E não é só por força da profissão, que pede um visual impecável, mas também porque ela sabe que o melhor resultado para brilhar nas passarelas exige bastante suor. Portanto, é mesmo louvável que você se inspire nela. Mas sem querer ser ela, por favor. Eis a diferença. Pode ser que seu quadril seja mais largo, que você tenha facilidade para engordar, mesmo comendo só alface e pepino (o que não deve ser feito, pois isso é só uma força de expressão, certo?). Ou que a magreza seja uma característica de sua família.

Lucas Lucco (Foto: Reprodução/Instagram)

Se almeja algo real, alcançável, sem que isso gere frustração ou estresse, use você mesmo como modelo da transformação que deseja. A briga será entre você, daquilo que vê no espelho e não lhe agrada, com o que poderá vir a ser, trazendo a sua autoestima de volta. E essa batalha pode ser perfeitamente satisfatória à você, desde que o melhor seja executado, por mais que as circunstâncias acenem o contrário.

Claudia Raia (Foto: Reprodução/Instagram)

Primeiro passo para mudar esse pensamento em querer ser a cópia de um outro corpo: ao aderir a um programa de exercícios e dieta, você deve comemorar cada progresso alcançando. Progresso esse que precisa ser avaliado por um profissional da área, que dirá, com exatidão, o que você ganhou na mudança corporal (aumento da massa muscular e diminuição da gordura). Ainda que você consiga perceber isso quando, por exemplo, veste aquela calça que não entrava mais.

Balança, definitivamente, não é parâmetro para nada. E aí vem o segundo passo: pare de se pesar insistentemente. Músculo pesa quase tanto que gordura, portanto, os ponteiros da balança não vão mostrar a sua realidade. Sem contar que isso gera tensão. Ainda mais se você utiliza esse artifício toda vez que termina de malhar, como se o resultado você instantâneo. Terceiro passo: mesmo que a celulite ou qualquer outra insatisfação ainda esteja à vista – e eliminar a celulite totalmente não está incluído no que se espera de um mortal –, só de ter mudado um pouco essa condição, já significa progresso. Mais: se a cintura afinou, mesmo que isso não faça de você uma top, também é motivo para festejar. Significa que você está melhor do que era. E, além de incentivar para seguir em frente, mostra que você está vencendo a batalha pelo corpo bacana que deseja.

Rodrigo Sangion (Foto: Divulgação)

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